31 - SEPARAÇÃO ENTRE O VELHO E NOVO TESTAMENTO

31 - SEPARAÇÃO ENTRE O VELHO E NOVO TESTAMENTO

      Algumas denominações ainda vivem partes do Velho Testamento, porém, Deus na sua presciência disse através de Jeremias que: “Eis que dias vem, diz o Senhor, em que farei um conserto novo...” (Jr. 31:31), o que é igual à Hb. 8:8, “... estabelecerei um novo concerto”, no verso sete diz: ”... porque se o primeiro (Velho Testamento) fora irrepreensível, nunca teria buscado lugar para o segundo. (Novo Testamento).

       Quando no Velho, a pessoa desobedecesse a um mandamento, era culpado dos outros nove, (Tg. 2:10), isto é para quem vivem a lei ou parte dela, claro. Agora vamos ver o mandamento da graça, Jo. 13:34, “Um novo mandamento vos dou: Que vós ameis uns aos outros: ...”, Jesus não aboliu os dez mandamentos, mas, simplificou, (Magnificou), pois todos os dez estão contidos neste, porém pelo o novo mandamento, se alguém desobedecer a um ou dois ou até mais irá prestar conta só do que desobedeceu, se me amo, devo amar o próximo como a mim, não vou querer nada de mal para ele, claro, se quero só o bem a mim, assim vou querer para ele. Para reforçar isto, em Gl. 5:14 diz: “Porque toda a lei(inclusive os dez mandamentos) se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o próximo como a te mesmo.", contudo tenho obrigação com todos os dez mandamentos, mas, pela a graça, como citei acima. Se assim cumprirmos somos discípulos de Jesus.

      Jesus orou a Deus, disse: “... tira o primeiro, (pacto) para estabelecer o segundo." (Pacto) (Hb. 10:9).

      Vejam, quem vivem parte da lei, toma para se parte de sua maldição, o sacrifício da cruz não o atingiu totalmente, "Cristo nos resgatou da maldição da lei, ...”(Gl. 3:13); “... a lei a sombra dos bens futuro, ...” (HB. 10:1), ou seja, a sombra da graça; quem está com fome, adiantaria comer a sombra de um pão? Perdoe-me, a pergunta é só para ilustração. A lei era para o povo israelita, “... para todo Israel...”, (Ml. 4.4).

      Repare nesta ilustração; ‘Eu caso e tenho um filho, quando ele já tem entendimento, faço com ele um determinado pacto, daí mais tarde eu adoto um menino, pergunto: Que relação tem o meu filho adotivo no pacto que fiz com o filho de minha carne? Nenhuma não é mesmo? Só o filho natural tem para comigo obrigação diante deste pacto.

      Deus fez um pacto com seu filho natural, (Israel), quando Ele os tirou do Egito, neste tempo não tratava com os gentios, pois eles eram nada, e os judeus não podiam nem mesmo dirigir-lhe conversa, a oportunidade veio para os gentios, já no Novo Testamento.          Em At. 10:28, Pedro disse a Cornélio que não poderia ajuntar e nem se chegar a ele por ser estrangeiro, (gentio) pois não era lícito, por serem comum e ‘impuro’, nem o direito a arrependimento eles tinham, (At. 11:18) “... mas Deus mostrou-me que nenhum homem chame comum e imundo. ”, pois já tinha vindo à promessa aos gentios, (Is. 42:6 e At. 13:47), e Deus visitou aos gentios, (At. 15:14) e Deus os adotou, “... mas recebestes o espírito de adoção de filhos...” (Rm. 8:15).